Identificação

Localizada na margem esquerda do Rio Mondego, a seis quilómetros da sede do concelho (Tábua) a que pertence na actualidade, é uma das maiores freguesias de Tábua, talvez a terceira, com cerca de 550 fogos e 1200 habitantes.

Tradicionalmente rural, pois os seus habitantes ocupam-se essencialmente da agricultura, sobretudo para a sua própria subsistência. Não possui qualquer espécie de indústrias.

Em tempos não muito longínquos tiveram algumas moendas e pisões e até um lagar do azeite junto à ribeira que atravessa a freguesia, mas tudo isso desapareceu. Do lagar ainda há vestígios, mas das moendas e dos pisões, resta-nos apenas a recordação por terem ficado submersas pelas águas da albufeira que alimenta a Barragem da Aguieira.

Foi antiga cabeça de concelho com priorado da apresentação do ordinário da Diocese – Bispo de Coimbra. Pertenceu à comarca de Midões e depois à de Santa Comba Dão. Actualmente, pertence à comarca de Tábua. O seu concelho foi extinto em 1885.

Tem foral muito antigo, sendo o primeiro dado pelo Rei Bolonhês, D. Afonso II, em 1242, com o nome de “Mui Nobre Vila de Ázere” e confirmado pelo Rei Venturoso D. Manuel I, em 10 de Fevereiro de 1514, com o mesmo título e as mesmas regalias que tinham sido atribuídas pelo Rei Bolonhês.

Teve donatários, que foram os Condes de Óbidos e Sabugal.

Geograficamente, pertence à província da Beira Alta e administrativamente à Beira Litoral.